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Chega de vender curso: veja quais grandes lojas pagam comissão para afiliados

Mulher com lupa investigando quais lojas aceitam afiliados e pagam as melhores comissões no varejo.

Muita gente acredita que o mercado digital se resume a vender cursos online, mas as maiores oportunidades de lucro estável estão no varejo tradicional. Se você quer descobrir quais lojas aceitam afiliados, saiba que grandes marcas globais pagam comissões excelentes para quem indica seus produtos.

A vantagem aqui é trabalhar com nomes que o cliente já confia, eliminando a barreira do medo na hora da compra. Vou te entregar o mapa completo das empresas que possuem os melhores sistemas de parceria.

Para quem busca aprender o básico do marketing digital, iniciar como parceiro de grandes e-commerces é a escola ideal. Você entenderá a dinâmica de links e tráfego sem precisar criar um produto do zero.

Antes de investir seu tempo, é crucial entender se vale a pena financeiramente focar nesse modelo de negócio. Vamos direto à lista que vai mudar seu jogo.

Quais lojas aceitam afiliados?

As principais lojas que aceitam afiliados são Amazon, Shopee, Magazine Luiza, Mercado Livre, Shein, AliExpress e Nike. Marcas de nicho usam redes como Awin e Lomadee. As comissões variam de 1% a 20% em produtos físicos, dependendo da categoria escolhida e do volume de vendas.

Para facilitar sua escolha, montei uma tabela com as melhores opções do mercado atual.

Loja / Plataforma Comissão média Ponto forte
Amazon Até 15% Cookie universal de 24h
Shopee Até 14% Facilidade de venda (viral)
Magazine Luiza Até 12% Loja própria personalizada
Shein 10% a 20% Moda rápida e barata
AliExpress Até 50% (variável) Produtos importados únicos
Nike Até 11% Marca de desejo mundial

Quer a sua fatia desse mercado bilionário? Não espere ter dinheiro para começar. O cadastro é grátis e você pode gerar seu primeiro link em minutos.

O poder da Amazon Associates

O programa de associados da Amazon é, sem dúvida, o mais robusto do mundo. A grande vantagem não é apenas a comissão, mas a tecnologia por trás. O sistema de cookies deles é fantástico.

Se você indica um livro de trinta reais e o usuário clica no seu link, mas acaba comprando uma televisão de três mil reais na mesma sessão, a comissão da TV é sua.

A confiança da marca ajuda muito na conversão. O cliente já tem conta, cartão salvo e confia na entrega. Seu trabalho reduz-se a levar a pessoa até o site.

Categorias como casa, cozinha e dispositivos Alexa costumam ter taxas de conversão altíssimas. Outro ponto positivo é a recorrência de eventos. Na Black Friday ou no Prime Day, as vendas explodem organicamente.

Quem tem artigos posicionados sobre produtos da Amazon nesses períodos costuma fazer o faturamento do ano em poucos dias. O pagamento é pontual e direto na conta bancária.

Parceiro Magalu e a venda social

O Magazine Luiza revolucionou o mercado brasileiro com o Parceiro Magalu. Diferente de outros programas onde você só gera um link, aqui você pode criar sua própria loja virtual dentro do ecossistema deles.

Isso passa uma autoridade gigante para quem está começando e ainda não tem site próprio. A comissão varia conforme seu nível de classificação no programa. Quanto mais você vende, maior a porcentagem que recebe.

Eles oferecem materiais de divulgação prontos, o que facilita a vida de quem não sabe design. O foco deles é muito forte em venda pelo WhatsApp e redes sociais. A logística do Magalu é um diferencial de vendas.

Muitas vezes o cliente pode retirar na loja física no mesmo dia. Usar esse argumento na sua comunicação aumenta a taxa de conversão. Divulgar ofertas de “retira loja” para pessoas da sua região é uma estratégia validada.

Shopee e o fenômeno das compras baratas

A Shopee mudou a forma como o brasileiro compra online. O programa de afiliados deles é focado em volume. As comissões individuais podem parecer baixas em produtos de cinco reais, mas a quantidade de itens que as pessoas colocam no carrinho compensa.

O frete grátis e os cupons de desconto são gatilhos mentais poderosos que a própria plataforma oferece. Você, como afiliado, só precisa lembrar a audiência de que esses cupons existem.

Nichos de decoração, papelaria e acessórios de celular vendem como água. A barreira de entrada é quase inexistente. Qualquer pessoa com uma conta ativa pode se cadastrar e começar a gerar links.

A viralização de vídeos de “achadinhos da Shopee” no TikTok e Instagram Reels criou milionários nesse nicho. Se você tem criatividade para vídeo curto, aqui é o seu lugar.

Mercado Livre e a dominância na América Latina

Banners do Mercado Livre destacando Entrega Full e Ofertas Relâmpago, diferenciais logísticos que garantem a alta conversão para afiliados na América Latina.
O “Entrega Full” é a sua arma secreta: o cliente compra por impulso sabendo que o produto chega amanhã, garantindo sua comissão mais rápido.

Recentemente, o Mercado Livre abriu seu programa de afiliados e mexeu com o mercado. Sendo o maior e-commerce da região, o volume de tráfego é absurdo. A vantagem competitiva deles é a entrega Full. Ninguém entrega mais rápido no Brasil.

As comissões podem chegar a 16% em categorias específicas, o que é muito alto para produtos físicos. O painel é simples e permite gerar links para quase qualquer produto dentro do marketplace.

Focar em eletrônicos e peças automotivas aqui costuma dar bom retorno financeiro. A segurança da compra garantida pelo Mercado Pago faz com que o cliente não pense duas vezes antes de passar o cartão.

Aproveitar a reputação dos vendedores Platinum e indicar apenas produtos bem avaliados garante que você não terá problemas com devoluções, que cancelariam sua comissão.

Shein e o império da moda

Se o seu público é feminino e gosta de moda, a Shein é obrigatória. O programa de afiliados deles paga comissões acima da média do mercado de vestuário. A marca tem uma legião de fãs que compram de forma recorrente e impulsiva. O ciclo de vida do cliente na Shein é longo.

A pessoa compra uma vez, gosta e volta para comprar todo mês. Se você conseguir marcar o cookie no navegador desse usuário, tem chance de pegar vendas futuras dependendo da regra de atribuição vigente.

Fotos reais e reviews de roupas funcionam muito bem. O público quer ver como a roupa fica no corpo de gente normal, não só na modelo. Criar conteúdo mostrando os detalhes das peças gera confiança e o clique no link vem como consequência da curiosidade sobre o preço.

AliExpress e a importação

Mesmo com as mudanças nas regras de importação, o AliExpress continua sendo um gigante. O programa deles oferece comissões que podem chegar a 50% em produtos selecionados, algo impensável no varejo nacional. O foco aqui deve ser em produtos que não existem no Brasil ou que são muito mais caros por aqui.

Tecnologia, drones, peças de computador e acessórios exóticos são os campeões de venda. O público desse site já é acostumado a esperar um pouco mais pela entrega. A variedade de produtos é infinita.

Você pode criar um blog inteiro só sobre gadgets de cozinha estranhos do AliExpress e ter audiência. O programa de afiliados global deles é sólido e paga em dólar, o que é uma excelente proteção cambial para sua renda.

Nike, Adidas e o nicho esportivo

Marcas de desejo como Nike e Adidas não precisam de apresentação. O programa de afiliados da Nike, por exemplo, é gerido por plataformas parceiras e paga bem. O ticket médio é alto. Um tênis de mil reais gera uma comissão significativa.

Lançamentos de modelos exclusivos (drops) são momentos de pico de vendas. Ter uma audiência engajada em cultura sneaker ou esportes permite surfar essas ondas. O cliente desses produtos não é sensível a preço, ele quer a exclusividade e a marca.

Blogs de corrida, canais de futebol ou perfis de fitness no Instagram têm a faca e o queijo na mão. A conversão é alta porque a marca já fez todo o trabalho de branding por décadas. Você só precisa conectar o fã ao produto oficial.

Redes de afiliados e agregadores

Interface da plataforma Awin, uma das maiores redes de afiliados e agregadores do mundo, conectando parceiros a marcas globais.
Quer vender Nike, Samsung ou Asus? Essas gigantes não têm programa próprio aberto, elas usam “agregadores” como a Awin para gerenciar parceiros.

Muitas lojas não têm programa próprio, mas usam redes de afiliados. Awin, Rakuten, Lomadee e CJ Affiliate são as maiores. Cadastrando-se nessas redes, você ganha acesso a centenas de anunciantes de uma só vez, como Casas Bahia, Carrefour, Sephora e muitas outras.

A vantagem é centralizar os pagamentos. Você vende Nike, Carrefour e Sephora, e recebe tudo num lugar só. Isso ajuda a atingir o valor mínimo de saque mais rápido.

Essas plataformas oferecem relatórios detalhados e ferramentas de criação de banners e links profundos. Explorar as listas de anunciantes dessas redes é uma ótima maneira de descobrir oportunidades.

Muitas vezes você encontra uma loja de nicho, como suplementos ou vinhos, que paga comissões altíssimas e tem pouca concorrência de outros afiliados divulgando.

Nicho de viagens e serviços

Não são apenas produtos físicos que dão dinheiro. O nicho de turismo é fortíssimo. Booking.com, Decolar e Skyscanner têm programas de afiliados excelentes. A comissão sobre uma reserva de hotel de uma semana na Europa é muito maior do que a venda de uma batedeira.

Seguros de viagem e aluguel de carros também pagam bem. Se você gosta de viajar e cria conteúdo sobre isso, monetizar com esses links é o caminho natural.

O público de viagem planeja gastos altos e a comissão acompanha esse volume. Serviços como Uber e apps de entrega às vezes abrem programas de indicação que pagam em crédito ou dinheiro.

Ficar atento a essas campanhas sazonais pode gerar um caixa rápido, especialmente se você tiver acesso a um grande volume de pessoas.

Como escolher a melhor parceria

Não tente abraçar o mundo. Escolha lojas que tenham a ver com o assunto que você aborda. Se você fala de tecnologia, Amazon e Mercado Livre são seus parceiros naturais. Se fala de moda, Shein e parceiros da Awin são o foco.

Analise a janela de atribuição (tempo do cookie). Um cookie de 30 dias é muito melhor que um de 24 horas, pois dá tempo do cliente pensar. Verifique também o modelo de atribuição.

A maioria paga pelo “último clique”, ou seja, quem levou o cliente por último ganha a comissão. Teste a plataforma como usuário. Tente gerar links, veja se o painel é intuitivo e se os relatórios são claros.

Se for difícil para você gerar o link, imagine a dificuldade para gerenciar o negócio depois. Dê preferência a quem oferece suporte e materiais de marketing prontos.

Estratégias de divulgação que funcionam

Review de produtos é a estratégia rainha. As pessoas pesquisam “iPhone 15 vale a pena?” antes de comprar. Se o seu artigo ou vídeo aparecer nessa hora com um link confiável, a venda é quase certa. O tráfego de busca (Google/YouTube) é o que tem a maior intenção de compra.

Grupos de oferta no Telegram e WhatsApp funcionam para produtos de oportunidade e promoções relâmpago. O público desses grupos espera por descontos. A velocidade aqui é crucial.

Postou a promoção, o link tem que estar funcionando. Pinterest é uma mina de ouro pouco explorada para produtos visuais (decoração, moda). Criar pastas com inspirações e colocar seu link de afiliado nas imagens gera tráfego passivo por meses.

O público do Pinterest tem mentalidade de compra e planejamento. Para mais táticas, confira nossas sugestões práticas que vão te ajudar a vender mais.

Cuidados com as regras

Cada programa tem suas regras e violá-las significa perder a conta e o dinheiro. A maioria proíbe comprar com o próprio link. Não tente bancar o esperto. Os sistemas de rastreamento pegam pelo IP, endereço de entrega e cartão de crédito.

O uso da marca em anúncios (Google Ads) costuma ser restrito. Você não pode, geralmente, comprar a palavra-chave “Amazon” no Google. Você deve anunciar para “melhor notebook para estudar” e levar para a Amazon.

Ler os termos de uso evita banimentos desnecessários. Spam é proibido em qualquer lugar. Sair colando link em comentários de blogs alheios ou grupos de Facebook sem permissão queima seu filme. Trabalhe de forma profissional, criando conteúdo que agregue valor antes de ofertar o produto.

Diversificação é segurança

Nunca dependa de uma única loja. Se a Amazon cortar as comissões pela metade amanhã (como já aconteceu nos EUA), sua renda cai pela metade. Trabalhar com 3 ou 4 parceiros grandes garante estabilidade.

Tenha produtos de tickets variados. Venda coisas baratas para manter o fluxo de caixa e coisas caras para dar picos de lucro. A mistura de Shopee (volume) com Dell ou Apple (ticket alto) cria uma carteira de afiliação saudável e robusta.

Esteja atento a novas plataformas. O TikTok Shop está chegando com força e quem chegar primeiro bebe água limpa.

Tela de boas-vindas do painel de vendedores do TikTok Shop, exibindo opções de entrada para vendedores das Américas, Ásia e Europa.
O painel global do TikTok Shop: diversificar sua atuação para novas plataformas emergentes é a chave para a segurança financeira no marketing de afiliados.

Testar novos programas faz parte da rotina de quem quer se manter no topo. Acompanhar as novas formas de renda extra é obrigação do afiliado profissional.

O futuro da afiliação no varejo

As lojas físicas estão virando centros de distribuição e o online é a vitrine. A tendência é que cada vez mais marcas abram programas de afiliados para descentralizar o marketing. O custo de aquisição de cliente (CAC) via anúncios está ficando caro, e o afiliado é a solução perfeita para as empresas.

A tecnologia de rastreamento vai melhorar, permitindo atribuir vendas que começam no celular e terminam no computador. Isso vai aumentar a conversão real dos afiliados.

O uso de inteligência artificial para personalizar ofertas também vai jogar a favor de quem produz conteúdo. Quem construir audiência própria e leal vai dominar.

A loja quer o cliente, e você tem a atenção dele. Esse é o ativo mais valioso do século. As marcas vão disputar a tapa os afiliados que conseguem mover massas de compradores qualificados.

Como escolher as melhores lojas para o seu nicho

A seleção da loja parceira deve ser baseada em dados, não em gosto pessoal. Verifique a reputação da loja no Reclame Aqui. Se a loja não entrega e tem suporte ruim, o cliente não compra e você não ganha. Associar sua imagem a marcas ruins queima sua autoridade.

Olhe o valor do frete. No Brasil, frete caro mata a venda. Lojas que oferecem opções competitivas de entrega convertem muito mais. O Mercado Livre e a Amazon ganham o jogo muitas vezes aqui.

O cliente prefere pagar um pouco mais no produto e ter frete grátis e rápido. Avalie a janela de pagamento. Algumas redes de afiliados demoram 60 ou 90 dias para pagar a comissão.

Lojas diretas costumam pagar em 30 ou 45 dias. O fluxo de caixa é vital para quem reinveste em tráfego. Receber rápido permite escalar mais rápido.

Resumo sobre as lojas parceiras

Chegamos ao fim desta análise e a conclusão é clara: o varejo oferece um mar de oportunidades para quem quer lucrar online. Saber quais lojas aceitam afiliados é apenas o primeiro passo. O segredo está na execução da estratégia de vendas e na consistência da divulgação.

Grandes marcas oferecem a segurança e a estrutura que você precisa para começar. Não tente reinventar a roda. Utilize a força da Amazon, Magalu e Shopee a seu favor.

Construa sua estrutura de tráfego, seja orgânico ou pago, e direcione para essas ofertas validadas. Comece hoje a se cadastrar nos programas que fazem sentido para o seu público.

Teste os links, crie o primeiro conteúdo e analise os resultados. O mercado é gigantesco e há espaço para todos que trabalham com profissionalismo e ética. Boa sorte e ótimas vendas.

Joaquim

Joaquim

Joaquim é um profissional experiente em marketing digital, com uma carreira sólida construída ao longo de anos atuando em diferentes segmentos e desafios. Sua trajetória profissional teve início impulsionada por um fascínio entre tecnologia e comunicação, o que o levou a se especializar e dominar as nuances do marketing digital.